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terça-feira, 20 de março de 2012

A saúde frágil de Ricardo Teixeira

Encerra-se um ciclo no dia 12 de março de 2012, após mais de 23 ano no poder, Ricardo Teixeira renuncia à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Após a conquista de duas Copas do Mundo (1994 e 2002), três Copas das Confederações (1997, 2005 e 2009) e cinco Copas Américas (1989, 1997, 1999, 2004 e 2007), um dos dirigentes do futebol mais vitoriosos do mundo usa como desculpa problemas de saúde para deixar o cargo.
Sempre é assim. Caro leitor, quantas vezes o senhor já simulou uma doença para faltar ao emprego, ou deixar de ir á escola? Mas este caso é mais sério. Acusado de inúmeras irregularidades, entre elas lavagem de dinheiro, ele diz, para sair como vítima, através de sua carta de renúncia: "Fiz, nestes anos, o que estava ao meu alcance, sacrificando a saúde, renunciando ao insubstituível convívio familiar". Diz também: "O espírito é forte, mas o corpo paga a conta. Me exige agora cuidar da saúde".
Fazer-se de "coitadinho" e inventar desculpas inverossímeis não é uma atitude muito madura para uma pessoa de 65 anos, que passou mais de um terço de sua vida manipulando o futebol brasileiro.
Mais patético que isso é a Rede Globo defendendo e elogiando Ricardo Teixeira e a Rede Record acusando e criticando. Cadê o jornalismo imparcial que as duas maiores emissoras de televisão do Brasil dizem ter?


Texto escrito pelo aluno Francisco Knapik Neto -  14/03/2012

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