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terça-feira, 20 de março de 2012

Desinteressa social

Quando pensamos em uma megalópole como a cidade de São Paulo, logo falamos sobre seu terrível trânsito, seus assaltos ou crimes. Só quem vive nessa cidade envolvente pode se alegrar com seus parques no domingo e sua jornada de duas horas para chegar em casa depois de um dia de trabalho.
São Paulo, reduto histórico e cultural. Mera paulista que sou, aprendi a viver e amar essa peculiar cidade; onde posso achar uma padaria aberta às três horas da manhã... É assim minha São Paulo.
Mas, eu lhe pergunto caro leitor, como é possível, em meio a maior cidade do país, podermos ser mais do que um mero habitante, mais do que um indivíduo em meio a tantos?
Lembro-me de uma senhora que conheci, filha de imigrantes italianos, nasceu, cresceu e viveu em São Paulo. Amava a cidade, as pessoas. Lembrava desde o nome da secretária do prefeito até o da tia do seu açogueiro.
Aquela senhora, ela sim é exemplo de paulistana. Quantas vezes convivemos com pessoas das quais nem sabemos o nome? Ou pior, não temos o menor interesse em sabê-lo?
Na atualidade individual em que vivemos, esquecemos de ter interesse pelo próximo, esquecemos que nossa sociedade só possível graças a cada e única singular pessoa.


Texto escrito pela aluna Eliza Piragine Carvalho - 14/03/2012

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